Sobre Essa Bagaça

Eu sou a Nathália, e esse blog foi feito pra espalhar meu ódio, especialmente em relação à animes.
(Nathilustra, sacou? É tipo Nathália... E ilustra... Nathilustra... Genial, né?...)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Another (7)

Com vocês: Sakakibara, Mei, Chuquinhas, Diferentão e BIRL; vários personagens chatos que eu não poderia me importar menos.
(PS: Existe algum motivo decente pro "ventinho poético" só estar funcionando na Mei?...)


Após mais tempo do que o planejado, aqui estou eu para fazer a análise do sétimo episódio de As Aventuras de Sakakibara em Piracicaba, o anime que demora exatamente a metade de sua extensão apenas para fazer os dois protagonistas conversarem decentemente.


E o quê tivemos no último episódio? Conversas, mais conversas, gente da classe 3 sendo burra como sempre, Mei e Sakakibara FINALMENTE conversando como seres humanos funcionais, uma sessão rápida de Photoshop e uma quase morte. 

E por quê "quase morte"? Porque o Professor Gêiser teve que se segurar até esse episódio pra que assim a audiência finja que existe ALGUMA COISA acontecendo em Another. E por "alguma coisa" digo "gente morrendo", porque é só isso que o anime tem pra oferecer como forma de entretenimento.

Sem mais delongas, vamos à análise do sétimo episódio de Another. Mas claro, tenho certeza de que não vai acontecer nada de empolgante nesse episódio além da óbvia cena """"""brilhante"""""" e """"""""""chocante"""""""""""" do Professor Gêiser.


*Dancinha do Vamo Lá*




25 minutos depois:


Lembra quando eu falei que conseguiram fazer os protagonistas conversarem e que foi natural? Bem, esquece, esquece tudo. Esse episódio foi horrível e tudo o que teve de relativamente interessante no anterior sumiu completamente.

Mei voltou a conversar por enigmas estúpidos, a classe continua se comportando como um bando de robôs e a morta de verdade continua andando por aí sem qualquer indício de que ela é a morta de verdade. E o pior: a Mei TEM COMO SABER quem é o morto E NÃO FALA NADA (calma, depois eu detalho isso).

Enfim, falemos do sétimo episódio. Eu estava certa quando disse que não aconteceria porra nenhuma. O Professor Gêiser se matou e foi só isso mesmo; mas a pior parte é que até isso deixou a desejar. No episódio que eu assisti a cena foi censurada com uma faixa preta tosca que arruinou todo o meu hype.


... Eu deveria me sentir chocada ao ver metade de uma tela preta...?


Felizmente, meu amigo Google tem um excelente pacote de gifs sem censura nenhuma, o que me permite descrever a cena melhor. Vale lembrar que EM NENHUM MOMENTO DA CENA alguém se prontificou a chamar a polícia, a ambulância ou tentar impedir o professor de se matar (nem mesmo com um discursinho de "sua vida importa!!").

Depois de tirar a faca, Titio Gêiser fica sacudindo ela por aí enquanto grita uns barulhos incoerentes (nooossa, tô super tensa), aí ele enfia a faca na garganta dele e inexplicavelmente ainda tá vivo, aí pra completar o pacote gold ele tira a faca da garganta (!) que começa a soltar um jato de sangue (!!) que respinga até no Sakakibara que senta quase no fundo da sala (!!!)

Ou seja...




Hum, muito bom, muito bom... Mas sabe o que pode tornar essa cena MELHOR AINDA?? Isso, mesmo, UMA MONTAGEM COM TORTAS!!


E é por isso que eu amo a Internet.


Enfim, quando o Professor Gêiser FINALMENTE caiu mortinho no chão a sala 3 terminou de processar o que aconteceu  e saiu correndo pela escola que nem um bando de gazelas desnorteadas. Oh, quero dizer, todo mundo menos a Mei.



Eu falo pra vocês que ela está morta por dentro.


Não interessa que ela só existe pra cumprir a cota de Waifu Gótica. Ninguém com mentalidade estável vê uma pessoa se suicidar e não se abala. Não, dá, simplesmente não dá pra engolir a reação da Mei.

Mas pelo menos ela estava certa ao dizer que fingir que dois estudantes não existem deu totalmente errado. Ainda mais quando você pensa que não deu nem uma semana desde que o Sakakibara começou a ser ignorado.

Aí beleza, uma galera resolve chamar alguém pra ajudar, e eles chamam não a enfermeira, não o diretor, não a polícia, mas o BIBLIOTECÁRIO CONVENIENTE QUE FOI PROFESSOR DA SALA 3.

Uau. Simplesmente UAU. 


Excelente escolha, pessoal. Com certeza um bibliotecário pode fazer MUITA COISA pra ajudar um cara que enfiou uma faca na garganta.
Deve ter um livro sobre isso na biblioteca, né?


Oh, mas calma, também chamaram outra professora. Isso mesmo, chamaram a Professora Mikami (YAY! Decorei o nome dela), que é ninguém menos que outra tia do Sakakibara e A MORTA DE VERDADE DO ANIME. Mas.... Por algum motivo, ela ficou chocada com a morte. Okay, não entendo como as "memórias falsas" do morto funcionam.


Inclusive, foi ela que chamou a polícia e a ambulância à pedido do Bibliotecário Conveniente.
QUE IRÔNICO, NÃO?!


Pausa rápida, gente, hora de atualizar o Bingo da Morte! E claro, vou colocar o Professor Gêiser no lugar do Sakakibara porque todo mundo sabe que ele está protegido pelo Selo Protagonista de Qualidade.

Você sabe que a coisa tá tensa quando a única coisa divertida de Another é ver quanta gente morre durante o anime.


Também temos uma cena breve com Sakakibara e Mei saindo da sala e encarando Chuquinhas e Nerd Fêmea, mas já saindo do local. Se esse fosse um anime interessante com humor negro, tenho certeza de que a Mei se viraria pra Chuquinhas e falaria algo como "PELO VISTO TEU PLANO NÃO FUNCIONOU, VAGABUNDA", ou então "E AÍ, DEU CERTO IGNORAR A GENTE?!". Escolha sua frase preferida.

Enfim, cortando a cena nos deparamos com os diálogos horrorosos do Bibliotecário Conveniente com nossos protagonistas, e foi nesse ponto em que eu cheguei à conclusão de que o único propósito desse personagem é introduzir informação em forma de diálogo expositório; quase como o Google de Another.

Ele entra em detalhes sórdidos de como o Professor Gêiser estava sobre pressão, como era solteiro e morava ainda com a mãe, como ele era obrigado a cuidar dela porque ela era velha, doente e acamada... E ainda suspeitas de que ele matou a própria mãe e se matou na sala logo em seguida.



Hm, esse cara é tipo... Bem específico, né? Quer dizer, eu não sou detetive ou policial investigativa ou nada disso, mas tenho certeza de que esse tipo de investigação da polícia deveria ser mantida em sigilo, né...?


E por sinal, mostraram rapidinho a mãe morta do cara. Assim, não sou cientista ou perita no assunto ou nada disso, mas tenho certeza de que um corpo recente não tem essa aparência:




Mas sei lá, né? Deve ser só impressão minha, porque Another OBVIAMENTE tem uma ótima direção que sabe MUITO BEM o que está fazendo.

Depois dessa historinha que eu não poderia me importar menos, a cena corta novamente e vemos BIRL finalmente conversando com Mei e Sakakibara. Bom, pelo menos a sala percebeu rápido que o professor também foi vítima da maldição, então uma burrice a menos pra eles. Acho que isso conta como um progresso, né?

Mas esquece, porque a Mei voltou a falar como uma criança autista. BIRL percebe o quanto ela é esquisitinha sem motivo nenhum e não esconde a opinião dele, embora a Mei não dê a mínima pra isso. Aí a Chuquinhas aparece pra falar umas merdas inúteis sobre vários alunos já terem deixado a cidade e sobre o futuro de quem ficou (ou seja, os que ainda são burros).

E eu continuo tendo um nojo profundo dessa personagem, porque ela continua insistindo em dizer que a culpa de tudo aquilo é do Sakakibara, sendo que ele claramente não sabia o que estava acontecendo PORQUE UMA CERTA MENINA DE MARIA-CHIQUINHA ACHOU QUE FICAR EM SILÊNCIO ERA UMA EXCELENTE IDEIA!






Ha-ha, mas eu devo estar exagerando, não é mesmo? Another é uma OBRA DE ARTE e obras de arte não costumam ter defeitos tão dolorosamente explícitos, não é mesmo?

Nessa cena, ainda tentam miseravelmente fingir que os personagens do anime não são feitos de papel chamequinho ao tentar criarem uma situação cômica entre BIRL e Mei quando ele a acusa de ser a morta de verdade porque ela é muito esquisitinha. Aí ela fala "ah, slá, talvez seja você" aí ele diz todo birrento "num pode cê, eu lembro das merdas que eu fiz qdo criança e eu não morri". Aí por algum motivo Chuquinhas e Sakakibara começam a rir.


Poxa, verdade, gente, que cena hilária! Estou expelindo minhas tripas por minhas fossas nasais, tamanha a jocosidade desta peça de animação proveniente do Japão. Ha. HAHA. Ha.




Tá, ninguém se importa. Enfim, após mais um corte Sakakibara e Mei vão até a biblioteca conversar com o Bibliotecário Conveniente. Nosso protagonista pergunta sobre a classe de 15 anos atrás, quando a maldição simplesmente parou no meio do ano. (pera, quando foi que isso foi mencionado...?)

Por conveniência do roteiro, essa sala é a mesma sala da mãe do Sakakibara, mas ninguém liga porque eu sei que isso não tem relevância alguma. O que é relativamente importante é que o morto morreu nas férias de verão, porque as mortes pararam depois disso. Embora o que eu disse foi uma conclusão óbvia, por algum motivo Mei e Sakakibara continuaram se perguntando porque as mortes pararam.

Hum, mas certo... Então tipo... O morto não é um fantasma e nem um zumbi. Ele tem memórias falsas e não se lembra de ter morrido. Ele é igual a qualquer pessoa e não existe qualquer meio de descobrir quem ele é... E mesmo assim dá pra parar a maldição se ele MORRER? Oi?! Um morto MORRENDO? Um MORTO MORRENDO?!


Tá, desisto. Simplesmente não há lógica nenhuma em Another, por mais que eles tentem fingir que tem.


E pra piorar, o Bibliotecário Conveniente tenta (de forma porca, do meu ponto de vista) tirar o foco da verdadeira solução pro problema, falando que a sala foi numa viagem e visitou um memorial de Piracicaba no meio do mato, mas quando outras salas tentaram não deu certo. OU SEJA, matar o morto (que ridículo.) é o único jeito de parar a maldição e ninguém na escola inteira por mais de quinze anos processou a informação.

O quão burro esse elenco pode ser?

Cortando novamente a cena, a Professora Mikami Vaca Morta de Verdade fala sobre a viagem no meio das férias e pede *por gentileza* pra toda a sala ir. Deve ser um teste de burrice, só pode. Como ó ráios ninguém saiu da cidade ainda pra nunca mais voltar? COMO ESSA ESCOLA AINDA ESTÁ ABERTA DEPOIS DE ACIDENTES POR 26 ANOS SEGUIDOS?!

Não dá, simplesmente não dá. Eu odeio tanto esse anime, TANTO. 

Mas enfim, cortando a cena temos uma sequência ridiculamente ruim do Sakakibara tendo um pesadelo sobre ele ser o morto de verdade (o que é uma conclusão muito mais lógica do que a morta de verdade dessa merda). Foi mais uma daquelas sequências estilo "UuuuUUuUu.... Fique com meEeeeEEEedo!"


BELÍSSIMA tentativa, Another, mas essa sequência é obviamente desnecessária
e apenas serve pra criar um conflito que nunca existiu em primeiro lugar.


Aí Sakakibara acorda cheio de meda e recebe uma ligação do pai dele, já que essa é a única pessoa que vai ligar pro nosso protagonista. Bem, a Enfermeira ligava pro Sakakibara, mas ela tá meio que MORTA, então só podia ser o pai dele.

Aí nosso protagonista começa a perguntar sobre a mãe dele no colegial DE NOVO enquanto umas imagens estáticas da escola que não têm nada a ver com o assunto passam no fundo. Assim como todas as outras ligações, o pai apenas fala o quanto a Índia é quente e não responde direito nada do que o filho dele pergunta. Que diálogos produtivos!

Corte de cena maroto e BIRL liga pro Sakakibara convidando ele pra ir no Café Sei Lá pra discutir sobre o futuro da sala. E aproveitando a oportunidade, o roteiro porco tenta fingir novamente que Sakaks e Mei são um casal fazendo BIRL perguntar se Sakaks ia num encontro com a Mei.


Estou simplesmente abismada com tamanha espontaneidade. 


Chegando no café, Sakakibara se depara com Chuquinhas e conhece uma garçonete que é irmã do Diferentão. Mas só assumi isso porque ela tem exatamente a mesma cara e esquema de cores do Diferentão, porque o character design de Another é um lixo completo.

Mas foda-se, não é importante. Aí Chuquinhas pede um café pro Sakakibara e ele deixa claro que não gosta de café porque é amargo. Aí ela fala pra confiar nele porque aquele café é Friboi dus bão e é docinho que nem cu de uke. Quando chega o café, Sakaks gosta mesmo e o anime falhou novamente ao tentar fingir que existe relação de amizade entre os personagens.

Depois desse fiasco, BIRL e Diferentão chegam pra conversar, enquanto Another tenta novamente mostrar que Chuquinhas é apenas uma Tsundere, porque ela muda de lugar na mesa só pra não sentar do lado do BIRL.


Amizade segundo Another


O tão misterioso assunto que vai decidir o futuro da sala é apenas uma conversa vaguíssima que a irmã do Diferentão teve com um cliente, que POR COICIDÊNCIA estudava na mesmíssima sala da mãe do Sakakibara. Que conveniente, não? Enfim, ele fala algo sobre "ter salvo a todos", e mesmo assim a irmã foi burra o suficiente pra não pegar o endereço da casa do cara, sendo que ele estava claramente bêbado e tinha que voltar pra casa de carona com alguém.

Por sinal, veja que coincidência maior ainda: a irmã do Diferentão também estudou no colégio de Piracicaba TAMBÉM NA SALA 3, então ela sabia de todas as tretas. Acho que não preciso comentar de novo sobre o quão falha é a relação do """"feitiço de ignorar"""" com a família de quem já estudou lá, né?...

Cortando a cena, Sakakibara vai na casa da Mei perguntar se ela vai ajudar na investigação fajuta de merda, mas ela diz que não vai porque ela vai viajar pra PutaQueOPariu por uma semana (mas claro que ela fala de um jeito bem mais enrolado). Mas claro, quem liga pra isso, né? Vamos colocar MAIS passado triste pra Mei!

Não basta ter uma prima morta, uma mãe que não liga pra Mei, uma criação ausente, um tumor no olho e um olho de boneca da Deep Web, pessoal! Agora a Mei também tem uma irmã natimorta que era pra ter nascido 12 anos atrás, e por isso tem uma boneca esquisita no porão que é a cara da Mei (que é uma boneca que ela falou que era só "a metade dela").



E adivinha só quem não liga a mínima pra isso??


E como a Mei já não estivesse esquisitinha o bastante nesse episódio, ela entregou o número de celular dela pro Sakakibara (embora ele tenha perguntado se aquilo era um número de celular e se era o número dela, mas beleza) (não, não, é do entregador de pizza!). Aí ela começou a falar umas bobagens sobre odiar telefones por causa das ondas eletromagnéticas que saem deles o tempo inteiro e como são irritantes (??????), mas tem um celular mesmo assim porque a mãe dela insiste.

Pra terminar o episódio, Mei resolve garantir pro Sakakibara que ele não é o morto da sala, mas daquele jeitinho todo especial dela. Ao invés de simplesmente tirar o tapa-olho e falar "então cara, você tá vivo mesmo.", ela vai até o fundo da loja, se esconde numas cortinhas, entra num caixão e já aparece sem o tapa-olho pra sussurrar pro Sakakibara que ele não é o morto.

Uh.... Okay??? Inclusive, é nesse episódio que aparece aquela Mei com o "espaço reservado pro orçamento do anime".

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
JESUS CRISTO, OLHA QUE TROÇO HORRENDO!!


Hmmm.... Será que tem como consertar isso no Photoshop ou é um caso perdido? Vamos descobrir.

... Voltei, pessoal! Demorou meia hora, mas consegui transformar a Mei em um ser humano. Com um nariz, claro.

Eu até poderia ter reduzido o espaço entre os olhos dela, mas fiquei com preguiça por causa da franja.


Bem, agora que eu tive minha cota de diversão no Photoshop, hora de comentar sobre o mais novo Plot Hole de Another. Não acho que a Mei seja psicopata a ponto de querer que os colegas de sala dela morram, então por quê ela não fala de vez quem é o morto se ela tem essa habilidade? Ela poderia simplesmente rondar a escola e resolver a maldição em menos de cinco minutos!

E pior: COMO um olho de boneca tem propriedades mágicas? Another não deu qualquer indício de se passar em um mundo sobrenatual ou maluco como em Soul Eater, então como é que tantas coisas sem sentido acontecem de uma vez sem nenhuma explicação lógica?

De olhos mágicos à escolas que não fecham e mortos que podem ser mortos de novo, Another faz menos sentido pra mim à cada semana que se passa. Portanto, deixo minha análise por aqui. Até a semana que vem, com mais falhas de enredo, ódio e (muito provavelmente) mais montagens no Photoshop.

*beijos de luz*

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