Sobre Essa Bagaça

Eu sou a Nathália, e esse blog foi feito pra espalhar meu ódio, especialmente em relação à animes.
(Nathilustra, sacou? É tipo Nathália... E ilustra... Nathilustra... Genial, né?...)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Another (10)

O episódio em que, assumo eu, o massacre deve começar.
(EDIT: ERREI FEIO, ERREI RUDE)


Após a tortura que foi o episódio de praia e a tensão conveniente e desnecessária do episódio anterior, Another caminha para a reta final; e ainda assim não aconteceu praticamente nada o anime inteiro. Sério, olha só pro tanto de gente que ainda tá viva! Cadê a lógica de terror nessa merda?


Ainda hoje eu lembro do tanto que eu me diverti assistindo gameplays de Until Dawn... Era lindo ver a atmosfera de filme de terror B com personagens completamente clichês que incrivelmente funcionavam perfeitamente... Como era doce a sensação de ver um monte de mortes criativas e quantos youtubers ficavam chocados ao ver essas mortes...

... Mas com Another, isso não existe. As mortes são aleatórias demais e surgem apenas quando é conveniente para o roteiro, como um belo Deus Ex Machina. Praticamente todo mundo até agora só morreu pra impedir que o "mistério" (e que mistério de merda!) seja revelado para o público, que até agora foi obrigado a se contentar com mortes randômicas e ridículas e doses cavalares da Misaki Moe Mei sendo a waifu do anime.

Isso, é claro, sem contar com o fato de que todos os personagens de Another são profundos como um pires, então eu não poderia me importar menos com o fato de que tem gente falecendo de maneira burra. Sinceramente, foda-se pra todos eles.

Sem mais enrolações ou ódio antes mesmo do episódio começar, hora de tomar o copão de vodka (porque ninguém consegue ver essa merda em sã consciência), se amarrar na cadeira (pra não sair correndo) e apertar o play. VAMOS LÁ!


*dancinha do Vamo Lá, mas gritando de ódio por dentro*


25 minutos depois:


Aiai, mais um episódio onde absolutamente nada acontece. Não não, sério. Eu achei que ia ter algo que pelo menos valesse a pena prestar atenção, mas essa foi a porcaria mais esquecível que eu vi em Another até agora.  Pelo menos tiveram duas mortes, mas elas foram sem graça e uma delas nem ficou claro se o tiozinho morreu mesmo, então, sim, o episódio 10 foi uma bosta completa.

A única coisa relativamente importante nele é a comprovação da minha teoria do olho Ex Machina: Mei pode SIM ver gente morta, sabe PERFEITAMENTE como diferenciar os vivos de alguém morto ou que está pra morrer e mesmo assim NÃO FEZ NADA.

Ou seja, isso é um mistério que poderia ser resolvido em 5 minutos, porque todas as provas, suspeitos e maneiras de descobrir quem é o culpado da porra toda estão concentrados na Mei. Bastava simplesmente reunir a classe e os professores em linha reta, fazer a gótica trevosa tirar o tapa-olho por alguns segundos e ela já diria quem é o filho da puta que precisa morrer.


Eu ainda tento entender como Another se encaixou na categoria de mistério.
Pra falar a verdade, não entendo como se encaixou em QUALQUER categoria que ele se vende.


Agora vamos ver se eu consigo falar o bastante pra isso contar como uma análise semanal, porque OH BOY, nem parece que eu apertei o play de tão parada que foi aquela porcaria. Bem, vamos pelo começo, como sempre. Mais uma daquelas reciclagens de morte enquanto duas estudantes aleatórias falam sobre o acidente e entram em detalhes sórdidos sobre a excursão pro templo de Piracicaba.

Novamente, isso é uma falha muito recorrente em Another. Conhecem aquela regra importante para escrever histórias? "Não conte; MOSTRE". Ou seja, PARA DE EXPOR CADA PEDACINHO DA "HISTÓRIA" DE ANOTHER COM DUAS VOZES ALEATÓRIAS COM ANIMAÇÕES RECICLADAS! Use flashbacks normais, use diálogos entre alunos da sala, mostre como ELES estão lidando com a situação ao invés de mostrar as vozes de estudantes de outras salas completamente irrelevantes pro plot!

Mas enfim, após a abertura (que eu ainda gosto da musiquinha mas odeio a letra EDGY e o clipe entupido de bonecas voodoos), temos uma cena rapidinha com Chuquinhas sonhando com uma coisa completamente aleatória enquanto ativa o modo tsundere até mesmo dormindo. Dentro do sonho, ela começa a gritar "ONI-CHAAAAN, SEU BAAAKAA!!!" enquanto chora. Aí ela tropeça, cai numa pose vergonhosa, o Sakakibara com roupinha de hospital oferece ela pra se levantar e ela faz aquele gesto de cu doce japonês antes de acordar.

Confira a vergonha alheia:


Esse sonho deveria ter algum significado meramente importante? Porque eu tenho certeza absoluta de que ele não serve pra NADA.


Oh, e por sinal, é assim que a Chuquinhas fica de cabelo solto:




Bom, já que eu não estou nem um pouco interessada por Another, vou brincar um pouco no Photoshop e já volto. Essa cara da Izumi parece muito leviana pra alguém que acabou de ter um sonho que, em teoria, foi intenso.

... Pronto, voltei. Acho que demorou uns dez ou quinze minutos.


Ainda tá meio bugadinho, mas pelo menos agora ela tem alguma expressão facial! Yay!
(também aproveitei pra tirar um pouco da saturação cuti-cuti e do preto exagerado da cena)


*Ahem* Voltando ao anime (não que vocês estejam perdendo algo de interessante), FINALMENTE a excursão acontece e a sala 3 vai na famosa *mansão do massacre* (pra quem tem neurônios e já dropou o anime a essa altura, calma que vai fazer sentido à partir do próximo episódio). Pelo menos alguém se deu o trabalho de explicar que a mansão foi alugada especialmente pra viagem, então pelo menos ALGUMA COISA fez sentido nesse episódio.

Mas CLARO, antes disso, Diferentão resolve fingir que não tem nenhuma maldição rolando e resolve tirar uma foto da turma "pra comemorar o último ano deles no Ensino Fundamental". Cara, acho que não é o momento pra isso. Mas tiraram a foto mesmo assim. Ah, e a professora dissimulada e o bibliotecário conveniente também saíram na foto.


Agora que eu parei pra pensar, se o professor Gêiser morreu a única pessoa dando aula pra sala 3 aparentemente é a Mikami...
E por sinal, o quê o bibliotecário está fazendo na excursão? Ele não tem motivo algum pra estar com os alunos.


Entrando na mansão, Mei e Sakaks se reúnem com BIRL e Diferentão pra ouvirem o resto da fita. Sim, eu sei, ela tinha sido arrebentada pelo jumento do BIRL do episódio anterior, mas logo em seguida Diferentão já se prontificou pra arrumar ela o mais rápido possível. Ou seja, foi confirmado que o episódio anterior realmente usou o plot device mas ridículo da história. (plot device: algo que serve pra prolongar ou avançar a história)

A tal "parte importante" da fita eu sei, vocês sabem, TODO MUNDO sabe, mas Another consegue a façanha de enrolar mais de três minutos inteiros só pra falar que pra parar a calamidade tem que "matar o morto". Poupando vocês do máximo de sofrimento possível, vocês só precisam saber que o cara da praia discutiu com um colega de sala, matou ele por acidente (!!!) e quando voltou pra mansão ninguém sabia que o cara que morreu existia. Ah, e no dia seguinte o corpo do cara que morreu desapareceu.

Embora, é claro, que o sumiço do corpo poderia ser facilmente explicado pela polícia recolhendo o corpo pra autópsia ou investigação, porque ela realmente apareceu na mansão pra averiguar os acidentes do dia anterior (vulgo: o trovão divino e o glorioso tropeço).

Depois de terminar de ouvir a porcaria da fita, a trupe do barulho começa a se perguntar quem o morto é e se ele estaria na excursão também. O que são perguntas ridículas, porque obviamente a calamidade ainda não parou e toda a sala foi na viagem. Mas se realmente querem saber se o morto está no meio da galera... Bem........


Close na dissimulada
(e que mistério impecável, hein??)


Trocando de cena, a turma está jantando e Chuquinhas resolve fazer um pronunciamento pra sala ouvir. Primeiro, ela FINALMENTE é atingida pelo bom-senso e resolve se desculpar pelo trabalho porco que ela fez como presidente das Medidas Preventivas. Depois, ela volta a agir como uma criança e joga a culpa na Mei, dizendo que se ela tivesse mantido seu papel de aluno inexistente, nada teria acontecido.

Lindo, lindo, muito belo. Até que esse argumento faria sentido se o restante da sala TAMBÉM tivesse se esforçado pra manter a ordem, mas claramente todo mundo tacou o foda-se e se comportou como um bando de mulas perdidas quando o Sakakibara se transferiu pro colégio. Até mesmo quando Chuquinhas, Nerd e Menina do Guarda-Chuva visitaram o Sakaks eles já poderiam ter avisado, mas simplesmente escolheram ficar parados falando por enigmas.

Se alguém soubesse do Olho Ex Machina da Mei, aí sim eu teria concordado com a jogada de culpa, porque a Mei realmente poderia olhar pra Mikami e jogar uma faca na testa dela pra resolver a porra toda. Mas como ninguém sabe, o discursinho tosco da Chuquinhas não teve impacto nenhum sobre mim.


*eu agora e durante o anime inteiro*


Pra brindar o discurso tosco com chave de ouro, Chuquinhas ordena pra Mei se desculpar com todo mundo, mesmo que a culpa claramente não foi dela. Aí novamente, Another faz um personagem dizer algo que faz sentido seguido por uma ação contraditória que só me deixa com raiva. No caso, Mei fala "tá, mas que diferença isso faz?", mas logo em seguida se curva e pede desculpas mecanicamente, mesmo com BIRL, Diferentão e Sakaks defendendo ela.

Teria sido um impacto muito maior se ela tivesse completado a argumentação dela naquela vibe de "HÁ" pra Chuquinhas, dizendo algo como "que diferença isso faz? Pedir desculpas não vai reviver as pessoas que morreram e nem vai parar a calamidade. E mesmo que eu cumprisse o meu papel, ninguém se deu o trabalho de avisar o Sakakibara sobre a situação".

Mas claro, estamos falando de Another. Um diálogo profundo e impactante como esse nunca aconteceria no maior compilado de encheção de linguiça que eu já vi na minha vida. Caramba, acho que nem Diabolik Lovers enrolava tanto em tudo! Pelo menos os vampiros já iam logo chupar o sangue da Yui ao invés de ficar repetindo a mesma merda o tempo inteiro.


E se, por comparação, Diabolik Lovers ficou melhor, a coisa tá feia MESMO pro lado de Another.


Mas aí do nada, tipo, do nada MESMO, um estudante começa a arfar e babar em cima de uma mesa. No começo eu achei que ele ia morrer engasgado com a comida (e me controlei muito pra não começar a rir), mas na verdade ele só tava com crise de asma mesmo. BOOOORIIIING, que nem o cara que morreu de ataque no kokoro.

Aí seguiu uma sequência hilária dos personagens tentando ajudar o moleque, sendo que essa é a primeira vez no anime inteiro que alguém se prontifica pra tentar impedir a morte de alguém ao invés de só ficar babando e comendo pipoca. Sem brincadeira, a sequência foi mais ou menos isso:

"Dá uns tapinhas nas costas dele" -POR QUÊ VOCÊ TÁ FAZENDO ISSO?!
"Dá a bombinha de asma pra ele!" -AI BUCETA, A BOMBINHA ESVAZIOU
"Liga pra ambulância!!" -PUTA MERDA, O TELEFONE FIXO TÁ QUEBRADO!!
"LIGA PRA AMBULÂNCIA PELO CELULAR!!!" -NÃO TEM SINAL NESSA PORRA!!!

Tá, tirando os palavrões e a primeira resposta, foi exatamente isso que eles disseram. Foi mágico. E aí pra tentar resolver o problema, o bibliotecário conveniente dá uma de conveniente e leva o moleque de volta pra cidade. Mas tipo, tenho certeza de que o cara vai morrer no meio do caminho e já tá óbvio que esse ataque de asma foi só um recurso no roteiro pra tirar o bibliotecário da mansão antes do MASSACRE.

É tão previsível que chega a ser triste...


Enquanto isso, Mei resolve agradecer o Sakaks pelo apoio na cena horrenda na sala de jantar, e convida ele de forma sugestiva pra ir no quarto dela mais tarde (não, é sério, a cena é feita de uma forma muito insinuante -.-), mas é só pra ela olhar as fotos da classe 3 de 26 anos atrás. E nem me pergunte porque o Sakakibara carrega essa foto com ele.

Aí ela tira o tapa-olho, dá uma olhadinha na foto e pergunta pro Sakaks se ele consegue achar o moleque morto que saiu na foto de formatura (no caso, o Misaki original que morreu primeiro). O nosso protagonista sem-graça percebe que o morto sai borrado na foto, e Mei aponta que ele está com uma cor diferente (essa merda vai ser explicada daqui a pouco).


Essa é mais uma daquelas imagens que seriam lindas e assustadoras se não fosse pelo diálogo redundante que rola solto o tempo inteiro.
PARA DE FALAR, PUTAQUEOPARIU


Depois disso, Sakaks e Mei começaram a ver fotos da tia e da mãe dele quando eram mais novas (não questiona, não questiona...), e Mei fala mais uma coisas inúteis sobre as duas serem parecidas. Uh, é claro que são. Todas as mulheres de Another têm exatamente o mesmo rosto! Aí entra a parte dolorosa do episódio. Não, o episódio em si não foi doloroso; foi só um tédio esquecível.

Do nada, DO NADA MESMO, Sakaks pergunta se aquele desenho que a Mei estava fazendo lá pro começo do anime usou como modelo de corpo a prima da Misaki. Aí ele pergunta sobre o motivo de ela estar no necrotério com uma boneca naquele dia, e aí tem início o monólogo mais tedioso, doloroso, agonizante e vomitado do anime inteiro.

Já sabemos que o único esforço que fazem pra tornar a Mei uma personagem levemente interessante é entupir ela de história de fundo triste, e fizeram isso DE NOVO da pior maneira possível. É uma coletânea de absurdos: a mãe da Mei tem um nome de verdade diferente e uma irmã gêmea, essa irmã gêmea que teve duas gêmeas (Mei e a irmã, que antes a gente achou que era a prima da Mei) e a mãe da Mei (que não é a mãe da Mei, no final das contas) que teve uma filha que nasceu morta, uma troca de filhas entre famílias, as irmãs gêmeas não poderem se ver mas se verem em segredo e zzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZZZ.......

.... Eu não vou escrever mais do que isso e nem mostrar os diálogos da Mei nessa parte. Não tem relevância ALGUMA pro plot e é de um nível expositório além da compreensão humana. Vocês não precisam passar por isso e eu não preciso reviver esse horror. MAAAS, eu posso pelo menos mostrar uns screenshots sem texto, só pra matar a curiosidade.


Pronto, tão felizes agora??


Depois de 4 minutos inteiros de puro sofrimento, Mei FINALMENTE chega à questão do Sakakibara e responde que ela levou a boneca pro necrotério porque a irmã dela pediu uma de aniversário mas morreu inexplicavelmente antes disso. Com isso, Mei já tinha chegado à conclusão, antes de todo mundo, que a maldição na verdade já havia começado antes da morte da Menina do Guarda-Chuva e não tinha nada a ver com o Sakakibara, porque o morto já estava na cidade quando a irmã morreu.

Mas a gente já sabe que é a tia do Sakaks, então foda-se. E a gente só recebeu uma pista pro mistério fajuto no décimo episódio do anime, então foda-se duplo.

E só depois de tudo isso que a Mei finalmente resolve explicar o olho de boneca que por algum motivo vem com sensor de morto de brinde. A explicação é porca pra caralho, mas em suma confirma que ela poderia resolver tudo sozinha e na verdade JÁ SABE que é a tia do Sakaks, mas por algum motivo resolve não falar pra ele (e ela consegue ver gente morta ou morrendo com umas cores diferentes).


Segundo spoilers do anime, a Mei não falou nada porque não queria magoar o Sakakibara ao saber que ele tinha que matar a tia.
Oh, então o número muito maior de gente se matando na mansão é menos importante? Okay, né.


Então, obrigada Monstro de Espaguete Voador, BIRL aparece pra interromper a dolorosa cena. Ele praticamente arromba a porta e grita pra Mei e Sakaks que ele fez merda e o episódio acaba. Não sabemos exatamente qual foi a merda, mas a parte legal é que o Nerd morreu ao cair de uma janela. YAY! Portanto, hora de atualizar o Bingo da Morte e já deixar a postagem de hoje por aqui, porque realmente não tem muito o que se falar sobre o tédio de hoje.


Status: à espera da porcaria do massacre. QUERO MORTE.


Até semana que vem, amiguinhos!



*beijos de luz*

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