Sobre Essa Bagaça

Eu sou a Nathália, e esse blog foi feito pra espalhar meu ódio, especialmente em relação à animes.
(Nathilustra, sacou? É tipo Nathália... E ilustra... Nathilustra... Genial, né?...)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Kamigami No Asobi: Esqueça tudo o que você sabe sobre deuses!

Pelo título da postagem, acho que vocês já devem ter percebido: Essa é a segunda edição da série "Definitivamente NÃO recomendo". Prontos, amiguinhos?

(OBS: Não se esqueçam que todo final de postagem contém um conselho "útil" feito por minha pessoa)

Pois é, amiguinhos! Como bem sabem, o mundo está cheio de podreiras televisivas, vindas principalmente do Japão. E hoje, falarei sobre mais um desses animes ruins!


Okay, talvez eu esteja exagerando. Kamigami No Asobi não é TÃÃÃÃO ruim assim. Mas digamos que você pode viver muito bem sem ver ele, porque esse anime não contribuiu em nada pra minha vida. E muito provavelmente não vai contribuir pra sua vida também.

História:

Vou tentar resumir, porque dessa vez eu quero me concentrar mais nos personagens do que na história em si.

A história gira em torno de uma pacata humana chamada Kusanagi Yui (sim, ela também chama Yui. Mas diferentemente da outra Yui, essa aqui sabe raciocinar um pouco mais). Um belo dia, ela está voltando toda saltitante da escola quando vê que o galpão da casa dela está... Brilhando, por assim dizer.

Só por desencargo de consciência, apresento para vocês: Kusanagi Yui.


E como toda boa protagonista de anime baseado em Visual Novel, ela vai ver o que está acontecendo, sem nem ao menos considerar a possibilidade de ter um demonho lá dentro. Mas enfim, ela entra lá, e tem uma espada que ela nunca viu na vida. Yui encontra na espada e é transportada pra uma dimensão paralela.

Obviamente, ela fica boiando diante daquela situação (eu também boiaria). Nossa protagonista vai andando por aí e encontra vários garotos ""bonitos"" no lugar, que tem a aparência de um colégio interno.

Já quero ressaltar que às vezes esse anime gosta de zoar. Às vezes. A apresentação dos moleques é um desses momentos. TODA VEZ que um deles aparecia, a tela ficava com uma moldura de flores, que mudavam pra cada interesse amoroso-kun.

Armaria, mas que tragédia XD


Adiantando um pouco o episódio 1, descobrimos que a tal escola foi projetada por Zeus e que os moleques (mais uns que não estão na imagem) são todos deuses. Sim, amiguinhos. Deuses. E não só japoneses, mas também gregos, nórdicos e dois egípcios que não aparecem muito.

A desculpa de Zeus é que os deuses não tem muita experiência em interagir com humanos (ahan, fala isso pros bilhões de semideuses que os gregos criaram...), e por isso eles foram confinados naquela escola pra aprenderem como os humanos modernos funcionam. E é aí que a Yui entra na história.

Ela seria a "presença humana" da escola, já que todos os outros são fucking entidades e (supostamente) não compreendem o mundo mortal. E pra piorar a situação, Zeus diz que se eles não aprendessem a serem legais que nem humanos até o ano acabar, ele destruiria a Terra inteira (ou seria só a academia? Bem, eu não lembro, essa parte tava muito chata).

Qualé, Zeus. Meça suas chantagens, parça! Sô malandrão!


E agora, amiguinhos, vocês devem estar se perguntando algo como: "Okay, Nathália, mas eles são DEUSES! Por quê eles não usam seus poderes místicos pra fugirem de lá?!". Nesse ponto, Kamigami No Asobi ganha meu respeito: Eles querem fugir, mas simplesmente NÃO PODEM. Zeus foi esperto e colocou "inibidores de magia" na galera, pra impedir que eles fizessem qualquer gracinha. E assim, eles também ficariam num patamar mais próximo da Yui, já que ela é inútil humana.

O restante dos episódios são basicamente cenas legaizinhas com a Yui e os deuses da pesada em situações corriqueiras na escola, enquanto ela tenta fazer com que eles entendam um pouco mais os humanos.

Okay, acho que já deu pra entender a história, certo? Até que tem uma boa premissa, certo? Uma humana, no mesmo patamar que DEUSES de diferentes lugares, ensinando pra eles o poder da ABIZADE, certo??

Pois é, mas agora vamos pro lado ruim. O lado que por si só já basta pra cagar o anime inteiro e fazer com que eu me sinta triste só de pensar em Kamigami No Asobi.


Caracterização dos Personagens:

Sim, amiguinhos, essa foi a pior parte do anime. Lembram da foto de agora pouco que mostra os deuses? Vocês reconheceram todos eles? Claro que não. Ninguém reconheceria se eu não falasse. Mas vamos lá:


Yui:
(aparência normal, personalidade normal, tudo normal)


Começando pela protagonista: Ela até que sabe raciocinar, não concorda com o que todo mundo fala, é compreensível e manja um pouco de luta de espada. O problema é que nada disso foi devidamente aproveitado no anime. A habilidade de espadas dela foi vagamente destacada, e após isso ela ficou uma completa inútil. E por dizer "após isso", quero dizer "o anime inteiro". Também senti que faltava um pouco de atitude da parte dela,ainda que em alguns episódios ela tenha conseguido ajudar os deuses.


Apolo:
(mas como os japoneses têm problemas sérios de pronúncia, lê-se "Aporon")

De todos os deuses presentes no anime, já digo que esse foi o único que sofreu menos com a descaracterização. Ele é o que trata a Yui com mais "fofura", por assim dizer. Ele tem um pégasus cuti cuti que aparece no primeiro episódio, é bem humorado, e por algum motivo chama todo mundo por apelido (o Baldir é sempre chamado de "Bal-Bal"). A única coisa que faltou foi a clara menção à música, e pá.


Baldir:
(A diva que todos querem copiar)

Bom, pra quem não sabe, esse aqui é um deus nórdico, embora algumas versões da lenda dele digam que ele era apenas um protegido de Odin, e não o filho dele. No anime, ele é dito como o deus da "luz", mas tá errado. Baldir seria a entidade que representa a justiça e a sabedoria.

A parte do conto dele que acertaram foi a que a morte dele seria extremamente perigosa (já vou dar Spoiler e falar que ele quase morre no anime. No jogo, a única forma de impedir a morte do Baldir é escolher a rota dele. Que triste, não?) A lenda desse deus diz que se ele morresse, o Ragnarök teria início e o mundo nórdico chegaria ao fim. Mas isso é vagamente comentado.

Quanto à personalidade dele, não sei como o Baldir original era, mas a adaptação pra anime deve ter errado, porque eu duvido muito que uma entidade poderosíssima ficaria tropeçando e caindo no chão toda hora.
Acho que eu prefiro o Baldir no jogo... Não sei por quê! (carinha maliciosa)


Loki:
(o maior alvo das fujoshis)

Esse é outro que me deixa triste... Por algum motivo, resolveram transformar o grande e querido Deus da trapaça e das falsas identidades no deus do... Fogo. Um deus do fogo que adora pregar peças. Ainda estou digerindo o "deus do fogo". Esperem um pouco, preciso me recuperar.

(respira fundo) Okay, estou melhor. Além da tragédia que eu mencionei antes, alguém teve a fabulosa ideia de transformar o Love Loki num adolescente rebelde e V1D4 L0K4, mas que no fundo esconde um profundo desejo de dar o cu pro Baldir. Sim, o maior shipp de Kamigami No Asobi é na verdade yaoi. Chega, essa descaracterização tá me deixando depressiva. Vamos passar pro próximo.



Hades:
("não mim toque")

Bom, esse aqui não foi o dos melhores... Mas podia ter sido pior. Bem pior. O máximo que aconteceu foi ele ser intitulado de "deus da escuridão". Gente, dêem os devidos créditos, please. Hades é o Rei do Reino dos Mortos, e inclusive, está casado (mas resolveram ignorar isso. Uau.)

E aparentemente, o Hades do anime tinha o poder de "atrair desastres" quando alguém ficava perto dele, mas como a Yui queria que todos ficassem ABIGUINHOS, ela resolveu esse problema de auto-estima dele. Com direito à bolinhos de morango e observar estrelas. Onti.

Desculpem, amores, mas ainda prefiro esse Hades aqui.



Dionísio:
(o pseudo-bêbado)

Digo "pseudo" porque a galera esqueceu de falar que ele era o deus do vinho e das orgias. Não lembro bem o que tinham falado, mas não tinha nada a ver com o Dionísio. Ele ficou tão descaracterizado que nem conta como interesse amoroso. Ele é só um deus que está lá pra encher linguiça (e enlouquecer as garotas mal-comidas que gostam desse tipo de anime). A aparência dele ficou simplesmente RIDÍCULA e nada do que ele fala condiz com o deus que ele deveria ser. Tá, vamos pro próximo.


Susanoo:
(Deus japonês que ninguém conhece)

No caso dele, o problema foi mais com a aparência. Acho que deuses do mar e das tempestades não costumam ser desse jeito, e pá... Mas por outro lado, andei pesquisando um pouco sobre ele e descobri que originalmente ele derrotou um monstro, usando uma espada lendária chamada "Kusanagi", que coincidentemente é o sobrenome da Yui, e provavelmente é a espada que ela acha no galpão da casa dela no primeiro episódio :)

Era pro Susanoo ser assim. Mas quem liga, né? Vamos mudar a porra toda pra fazer ele virar um ídolo adolescente.


Tsukuyomi:
(não achei nada sobre ele ;-;)

Bom, eu simplesmente não gosto desse cara. Ele é o "quietão" da turma. A personalidade dele tem a profundeza de um pastel de vento, mas eu não posso reclamar muito porque eu não sei como que o Tsukuyomi original deveria ser... O Google apenas me disse que ele é o deus japonês da Lua. Uau, mas o anime também fala isso. Enfim, não tem muito o que falar sobre esse cara aqui.


Thor:
(nem sei o que dizer. Só sei sentir)

Junto com o Dionísio, esse Thor escroto entra na categoria de deuses DESNECESSAUROS, que só estão no anime/jogo pra encher a linguiça. A participação dele é ridícula, assim como a personalidade e a aparência dele. Vamos... Vamos só fingir que ele não existe, okay? Pro bem da humanidade...



Thoth:
(o pseudo-nerd escroto)

Mais um desnecessauro pra coleção. Pra quem não se lembra, ele deveria ser o deus da sabedoria e da escrita, e portanto, seria o nerd escroto da turma. Mas não, ele é um professor. O ÚNICO professor da escola, por sinal. E alguém pensou que transformar ele num "badass" que nunca coloca o casaco direito seria uma ótima ideia (já falei o quanto eu odeio esse negócio de não colocar as mangas do casaco? Dá agonia).

Mas pra quem tiver interessada, pelo menos no jogo dá pra pegar o Thoth. No anime ele só tá por estar mesmo.

E toda, TODA vez que o Thoth aparece, ele prensa a Yui contra a parede de uma maneira dramática pra dar sermão. Noooossa, que recurso badass bem aplicado!


Anúbis:
(a caracterização que me faz chorar em espanhol toda vez que eu lembro dela)

Tão vendo esse viadinho com roupas de viadinho, pose de viadinho e aura de viadinho misturada com "gato"? Então, era pra ser o Anúbis. O poderoso deus dos mortos egípcio, que deveria ser um dos mais fodões, mais maneiros, e mais TUDO virou essa coisa escrota. Ele aparece como figurante quase todo o anime, sem falar UMA COISA QUE PRESTE. E quando ele finalmente fala, saem uns sons que não fazem o menor sentido. Ou é egípcio, ou é Escrotês. Sou mais a segunda opção.

De todos os desastres cometidos contra os deuses, esse com certeza foi o maior de todos. Com licença novamente, crianças, preciso me cortar rapidinho com uma colher de plástico.

Era pro Anúbis ser assim... Mas quem liga, né? Vamos transformá-lo num pseudo-neko com um visual pseudo-legal! Vai ficar per-fei-to!


Concluindo...

Acho que deu pra entender com essa postagem gigante, certo? Kamigami No Asobi até tem uma boa proposta, mas acaba estragando tudo por causa dos personagens mal caracterizados. Não diria que você NUNCA deveria assistir esse anime. Só digo que não faria diferença nenhuma ver ele ou não.

E pra piorar a situação que já não está muito boa, o anime tá encharcado de fanservice pras menininhas mal-comidas melarem suas calcinhas. Acho que eu não comentei antes, mas se tem uma coisa que me irrita em animes, essa coisa é fanservice. E a cena da luta final de Kamigami No Asobi ficou totalmente cagada por causa do fanservice.

Vou deixar algumas imagens pra vocês entenderem a tragédia: 


Belíssima armadura, Loki, mas ela não deveria proteger os seus órgãos vitais, e tals? Não? Enrão porque tem partes metálicas nela?




O mesmo vale pra você, querido. Vai se cobrir, por gentileza.



*Cries in Spanish*



Tá, acho que já deu por hoje, né, amiguinhos?? Até mais e deixem seus comentários marotos!

Tchau, criançada, e não se esqueçam de colocar pedras nos corpos recém mortinhos pra eles afundarem direitinho na água!




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