Sobre Essa Bagaça

Eu sou a Nathália, e esse blog foi feito pra espalhar meu ódio, especialmente em relação à animes.
(Nathilustra, sacou? É tipo Nathália... E ilustra... Nathilustra... Genial, né?...)

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Another (2)

Um anime que tenta, com todas as forças, ser gótico, trevoso e diferentão.


Iaiiirrr, amiguinhos! Nathilustra retorna hoje de seu esconderijo nas trevas trevosas para mais uma postagem de Another, o anime de suspense mais sem suspense que eu vi na minha vida. Yaaayyyyy....

Como podem ter percebido na postagem anterior, Another causou uma PÉSSIMA primeira impressão. Os personagens já se mostraram vazios, a ambientação do anime é horrorosa, os diálogos são dolorosos e a música de fundo toca em momentos completamente desnecessários.

Por isso, pra mim já está quase confirmado que esse anime será uma repetição do terror que foi Diabolik Lovers. A diferença é que em Another, POR ENQUANTO, eu estou mais sentindo tédio do que dor.

Mas enfim, hora de assistir o segundo episódio! Estou TÃO empolgada!


(Esta é a minha cara de empolgação. Alguém me segura, tô descontrolada.)



*25 minutos depois*


*longo suspiro* Então, sabe quando eu disse que não aconteceu porra nenhuma no primeiro episódio? Pois é, o segundo segue o mesmo esquema. Ele foi mais um compilado de diálogos redundantes, música fora de hora e tentativas desesperadas de fazer o expectador ficar com medo. Ou pelo menos interessado com a porcaria do anime.

Adivinha só, NÃO É interessante! Tudo o que eu vi em Another até agora só me fez sentir sono, e isso é inadmissível em uma obra, ainda mais uma obra que se vende como suspense, mistério e terror!

*eu*


Mas enfim, vamos falar do episódio cena por cena, como de costume. Ah, inclusive, a primeira cena é tão horrorosa que eu vou descrever ela basicamente printscreen por printscreen.

Mei sentada na sombra mais conveniente e trevosa do mundo.


Sakakibara chama ela de uma distância dos infernos, e Mei começa de novo com os monólogos estúpidos e sem nexo dela.
E vale lembrar que TUDO que ela fala ou faz é com a metade da velocidade de um humano normal.


Brisa poética de anime. Espera, isso aí não é um clichê de SHOUJO?
O que diabos essa brisa está fazendo num anime de TERROR???


E tudo isso acompanhado de uma música extremamente deslocada. Sabe aquelas musiquinhas com caixa de música que você acha no youtube? É tipo essa que está tocando no fundo. Atmosfera de bosta.

Enfim, depois da abertura (que, eu admito, a música É boa, mas o clipe é um lixo), nos deparamos com uma aula de música e somos obrigados a aturar mais um personagem sem importância nenhuma na história, que é fãzinho do Edvard Munch e é pseudo-deprê.

E por quê "pseudo-deprê"? Porque em TODAS as cenas que ele aparece ele fala sobre a agonia de estar vivo, mas ao mesmo tempo, essa é a aparência dele:


Isso aí parece um menino depressivo pra você????
(e já que eu não preciso decorar o nome desse bostinha, vou chamar ele de Diferentão. Pode ser?)


Aí ele começa a falar pra professora de artes que ele desenhou um limão do jeitinho especial dele porque "é assim que eu o vejo". Ain, que poético, ele enxerga o mundo de um jeito sombrio e destorcido. Uau. Caramba. Náici, véuri náici.

Ah, e sem mencionar que a animação dessa cena estava um verdadeiro lixo. Pra começar que em anime os personagens não mexem a boca se não for pra cima e pra baixo, que nem um fantoche.

N Ã O   V E J O   A   D I F E R E N Ç A 


Mas em Another, como vocês viram pelo gif acima, a movimentação da boca é AINDA MAIS travada, então às vezes nem dá pra perceber de qual personagem a voz está saindo. Isso sem falar que eles raramente piscam ou fazem gestos com as mãos, o que torna as cenas extremamente massantes e tediosas, já que os olhos do expectador não se focam em nada específico.


Agora, por exemplo, neste gif de Over The Garden Wall: Wirt está no meio de um monólogo, mas o expectador não perde o foco porque o personagem continua gesticulando como um ser humano, e não como um manequim travado que só mexe a boca pra cima e pra baixo.


Mas enfim, voltando ao episódio (não te tenha nada de realmente interessante nele...). Saindo da aula de artes (após mais um corte com bonecas inúteis), Sakakibara e Diferentão conversam pelo corredor enquanto nosso QUERIDO protagonista faz perguntas chatas e inconvenientes que ninguém faria na vida real.

Depois de mais uns papos inúteis sobre a vida, o universo e tudo mais, brota do nada um moleque inútil da classe, que pelo físico dele parece gostar de esportes.


Já que ele também não é importante, vou chamar esse aí de BIRL. 
(bônus: rostos completamente copiados e colados. Que character design impressionante!


Nesse momento, BIRL decide avisar ALGUMA COISA pro Sakakibara. Sabemos muito bem que estão tentando falar pra ele sobre a situação do morto, porque até agora ninguém se deu o trabalho de impedir o Sakakibara de fazer merda. Mas claro que ele simplesmente liga o foda-se pra tentativa de aviso.

E por quê? Porque ele viu a Mei desenhando sozinha na sala de artes e simplesmente saiu andando sem dar satisfação pro Diferentão e o BIRL. É como se alguém puxasse assunto com você dizendo que alguém morreu, mas assim que ele começa a primeira frase você vai embora dizendo "uau, é mesmo? Caguei!"

Aí ele entra na sala, vê a Mei desenhando e eu sou obrigada a aguentar mais diálogos ruins e redundantes saindo da boca minúscula dela. Aí eu fico me perguntando como tem tanto fã de Another que é apaixonado pela Mei, porque não tem NADA de legal na personalidade dela. Sério, vocês gostam de uma menina que fala coisas como isso??


Amorzinho, Primeiro: não foi isso que ele perguntou.
Segundo: Por quê você está falando das suas chuvas favoritas? NINGUÉM QUER SABER DISSO!


Aí ele pergunta porque ó raios ela usa um tapa-olho, e ela responde "eu uso porque sou emo gótica diferentona" "não quero dizer". Uau, que diálogo cativante! Aí das trevas brota um cara de cabelo branco que é claramente o bibliotecário, mas ele disse mesmo assim, em voz alta, que era o bibliotecário.

Então, gentem, na verdade a Mei estava na biblioteca, e não na sala de artes. Mals ae.
Mas fazer o que, a ambientação desse anime é tão horrível que simplesmente não dá pra diferenciar direito as salas.


Mais uma boneca inútil (dessa vez, uma que está na abertura), e a cena corta. Não preciso descrever muito; é só o Sakakibara na casa dele conversando com aquela tia de óculos que até agora não entendi que parentesco ela tem com ele. 

Mas enfim, corta a bosta de cena de novo, e vemos o Sakakibara voltando naquele hospital trevoso pra falar com uma enfermeira. Ele faz umas perguntas pra ela, tipo perguntar se alguma garota morreu no dia que ele estava internado ou se a enfermeira viu alguém com a aparência da Mei.


Bom, pelo menos já é alguma coisa, né? E eu que achei que ele nunca iria perguntar nada pra ninguém.
Mas foda-se, porque todo mundo aqui já sabe que a Mei NÃO É a menina morta.


Enfim, aí por algum motivo a enfermeira concorda de boa em pesquisar as datas de morte pro Sakakibara. Tipo, eles são amigos? Ela conhece a família dele? Não, simplesmente ela é legal. Uau, que explicação boa, hein??

Okay, corta a cena, intervalo do anime, e eu já não estava mais aguentando ver aquilo. Na cena seguinte, Chuquinhas resolve interrogar o Sakakibara com mais perguntas sem nexo que nenhum ser humano com neurônios funcionais faria.

E por aí vai. Vou poupar vocês da cena inteira.


Aí ela começa a falar outras merdas sobre garantir a segurança da sala 3 (e só dessa sala, por sinal). Basicamente, a Chuquinhas é tipo uma presidente do conselho estudantil, mas só de uma sala. Mas foda-se, duvido que isso vai ter qualquer relevância ao longo da história. Se é que isso pode se chamar de história.

Agora vem a parte mágica: Chuquinhas tenta também avisar o Sakakibara sobre a situação do morto, porque todo mundo aqui sabe que vai dar muita merda mais pra frente. E adivinha só o que ele faz? Isso mesmo, ele vê a Mei e vai embora sem escutar os coleguinhas de sala. A reação dele foi tipo:

Isso sim é que é protagonista. Vai todo mundo morrer por causa desse bostinha.


Aí nosso jovenzinho corre a cidade inteira atrás da Mei, sendo que ao invés de só seguir ela ele podia ter CHAMADO a criatura. Mas enfim, Sakakibara a perde de vista e sem querer para numa lojinha extremamente suspeita com uma daquelas bonecas inúteis na frente. Nesse momento, ele recebe um telefonema da tiazinha do hospital.

A tiazinha fala que ela encontrou o registro de uma menina que morreu, e o sobrenome dela é Misaki. UAU, ISSO SIGNIFICA QUE ELA É A FANTASMA???? Não. Ela não tá morta. Ainda não sei o motivo, mas o povo simplesmente ignora a Mei sem motivo nenhum.

Enfim, aí o Sakakibara fica todo tenso... E decide entrar na loja. Isso, isso, entra no prédio caindo aos pedaços com um letreiro pintando no nanquim e uma boneca quase humana na vitrine. Vai nessa, brother, é seguro.



Aí ele entra na loja e se depara com uma véia doida que cuida da lojinha suspeita. E claro, pra forçar aquela atmosfera inexistente de terror e suspense, a véia tem essa aparência: 


Sai correndo que ainda dá tempo, Sakakibara.


E ela faz umas perguntas sem nexo, como perguntar se ele é do ensino fundamental sendo que ele entrou na loja usando um uniforme de ensino fundamental. Mas foda-se, ele só continua olhando a lojinha e as bonecas bugadas ao invés de sair correndo. E pra brindar, ele resolve descer uma escadinha que dá pra um porão escuro e cheio de bonecas peladas.


Parece confiável e legítimo.


Mas claro, sabemos que o Sakakibara está protegido pelo Selo Protagonista de Qualidade (também portado pelo Kirito de Sword Art Online), então eu sei que não vai acontecer porra nenhuma com ele. Continuando a cena, ele encontra um caixão com uma boneca idêntica à Mei. Não que isso seja muito surreal, considerando que todos os personagens são clones uns dos outros.

Mas enfim, ela brota das trevas, fala mais uns bagulhos sem sentido sobre "não odiar bonecas" (ao invés de só falar "gostar de bonecas", como um ser humano normal) e ficou filosofando inutilmente sobre duas bonecas peladas que pareciam calmas.


Nah, pra mim é só rosto de gente morta mesmo.
(e quem foi o tarado que adicionou mamilos coloridos em objetos inanimados?!)


Depois de mais uns shenanigans, Mei se vira pro Sakakibara de forma suuuper creeeeepy e pergunta se ela deve mostrar pra ele o que tem de baixo do tapa-olho dela. Aí ela tira o tapa-olho... E o episódio acaba sem a gente ver o olho por baixo.


CARAMBA, QUE CLIMÃO. SUPER EMPOLGADA PRO PRÓXIMO EPISÓDIO, MEU. FICOU LINDO, MAGAVILHOSO, MEU.



Só que não.






E é isso, gentem. Esse foi o segundo episódio de Another. A atmosfera continua ridícula, os diálogos dão uma mistura de sono e agonia, a trilha sonora continua tocando sempre nos momentos errados e até agora estou tentando procurar o "mistério e suspense" da história.

Até a próxima semana, com mais análises dessa porcaria televisiva que por algum motivo desconhecido tem gente que gosta.



Até mais, jovenzinhos problematizadores do meu Brasil!

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