Sobre Essa Bagaça

Eu sou a Nathália, e esse blog foi feito pra espalhar meu ódio, especialmente em relação à animes.
(Nathilustra, sacou? É tipo Nathália... E ilustra... Nathilustra... Genial, né?...)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Over The Garden Wall: Uma Obra de Arte da Cartoon Network

Depois de um mês fazendo porra nenhuma, eu voltei.


EAE, PUTAIADA! Sua hater favorita voltou hoje para falar mal de-... Uh, pera, o quê é isso aqui? Não, deve estar escrito errado. Desde quando eu faço postagem positiva de um programa de tv? Será que eu tô bêbada? Será que tô medicada com calmante de tarja preta?? Pior que não, gente. Eu realmente vou fazer uma review positiva.


Caso estejam se perguntando por quê ó raios a hater aqui está falando bem de alguma coisa, é porque Over The Garden Wall tem um espaço reservado no meu coração, e na verdade faz um bom tempo que eu estou querendo falar desse show. E depois do sofrimento que foi Another, eu finalmente decidi falar de algo que não me dá vontade de chorar de dor.

Portanto, vamos começar a review, e espero que vocês concordem que o OTGW é tão fantástico quanto eu digo ser!

PS: Nem preciso falar que a review vai ter um monte de spoilers, né? Dá pra ler de boa até a parte da "Conclusão da História" sem prejudicar sua experiência. Se você não gosta de spoilers, recomendo que você veja a série primeiro antes de ler o final da postagem. E LEGENDADO, PELO AMOR DE DEUS. DUBLADO NÃO.



Premissa e Desenvolvimento:


Over The Garden Wall é uma minissérie de apenas 10 episódios criada por Patrick MacHale, transmitida pela Cartoon Network em 2014 como especial de Halloween. O cara trabalhou tanto pro show ficar com uma boa qualidade que ele demorou quase 10 anos pra terminar. (informação jogada só pra fingir que eu sou profissional)

A premissa, à primeira vista, é bem simples. Dois garotos se perdem em uma floresta misteriosa chamada de "O Desconhecido" e precisam encontrar um meio de voltar pra casa, enquanto se deparam com diferentes personagens e criaturas ao longo da jornada. O que realmente torna a história boa é a execução, que é simplesmente impecável. Os personagens são fantásticos, o roteiro é bem escrito e deixa pontas soltas o bastante para resolver os mistérios necessários e deixar um gostinho de quero mais.


A única coisa que me incomodou na série foram as tartarugas pretas.
Não havia nada pra confirmar as teorias e elas pareciam só estar na série por estar mesmo. Achei meio pombo.


O interessante também no show é que praticamente todos os episódios possuem uma fórmula igual, mas que funciona muito bem (ainda mais considerando que é uma minissérie): começa bonitinho, um toque de mistério acontece, alguma coisa perturbadora/assustadora acontece, mas depois tudo se resolve de alguma forma e os irmãos prosseguem a jornada.

Pode parecer algo ruim, mas realmente isso deixa a série muito boa, porque o expectador sabe que algo muito bom vai acontecer mesmo que o episódio pareça muito... Feliz? Eu também gosto de dizer que OTGW é como um conto de fadas antigo, que mistura muito bem os elementos sombrios em uma história aparentemente simples. 

Por exemplo, essas duas cenas acontecem no mesmo episódio, e diferentemente de UM CERTO ANIME QUE SE DIZ DE TERROR/MISTÉRIO/SUSPENSE, em Over The Garden Wall a transição na atmosfera do episódio é bem trabalhada e colocada na hora certa:


Onti, que bonitinho, que homenagem fofa às animações antigas! Tão meigo e feliz!


Uh, pera... G-Greg, o quê você está fazendo?... Não abandona teu irmão, Greg!
FICA COM ELE, PELO AMOR DE SATÃ!!


Você já deve imaginar como fica meu emocional em uma série como essa, né? Mas bem, ao contrário de Another, o contraste no tom do episódio não fica feio ou forçado, porque OTGW tem um estilo consistente e bem trabalhado.

Além disso, o show é também sobre a amizade dos dois irmãos e como os dois precisam amadurecer. Wirt precisa ser responsável e parar de culpar Greg por qualquer coisa que dê errado em sua vida, enquanto Greg deve ser menos infantil e reconhecer o perigo quando este aparece.

Com isso, hora de falar dos personagens importantes da trama!



Personagens:

Em primeiro lugar, Wirt, o irmão mais velho. Ele é um adolescente inseguro e extremamente pessimista, que adora culpar os outros e se diminuir mas nunca faz nada a respeito pra melhorar a própria vida (mas isso não torna o personagem ruim porque esses defeitos são reconhecidos e tratados como defeitos reais).


(adoro esses sapatos de cores diferentes)


Mas calma, ele não é só isso. Wirt também toca clarinete, escreve poesias e possui um lado extremamente sensível e cuti-cuti. Em um dos episódios, ele entra em pânico por causa de uma declaração pra crush dele que envolve "poesia e clarinete", que é MUITO bonita e tem pra ouvir no Youtube (é só digitar "For Sarah OTGW")


De vez em quando ele realmente solta essas falas poéticas mesmo.

Caso esteja se perguntando, sim, todas as comics fazem parte da história oficial da série, como um universo expandido.
Vale a pena comprar pra ler, porque elas adicionam MUITA informação boa.


De uns anos pra cá, o arquétipo de "garoto meio nerd mas super sensível no fundo" ficou bem popular, e devo dizer, esse arquétipo é ÓTIMO! Ainda mais porque quando combinado com um personagem infantil/bobinho, a dupla formada possui uma ótima dinâmica e se desenvolve muito bem.

Familiar, não?



Continuando, temos Greg, uma criança feliz, bobinha e levemente irritante. Como toda criança, aliás. É o principal alívio cômico do show e é aquele que indiretamente obriga o Wirt a ser mais responsável. 



A melhor parte desses irmãos é como eles se complementam, e como os dois são perfeitamente considerados os protagonistas de OTGW. Quando Wirt não consegue mais tomar decisões por causa de sua personalidade derrotista, Greg assume o comando e tenta a todo custo continuar a jornada dos dois com o seu bom-humor e otimismo infantil (no bom sentido). Oh, e sem mencionar que ele canta uma das músicas mais grudentas da série. (sim, a série tem umas musiquinhas. Muito bonitas, por sinal).

Greg também anda com um sapo que ele achou por aí, e tem uma piada recorrente na série do Greg tentando escolher um nome legal pro Sapo de Nome Variável. Existem diversas opções: Gatinho, Wirt Jr., George Washington, Senhor Peninos, e por aí vai.

Prosseguindo, Breatrice, a pássaro azul. Meu Jesus, como descrever essa rainha, essa deusa, essa louca maravilhosa? Bem, digamos que se a vida desse limões pra Breatrice, ela espremeria os limões na cara da vida e ainda jogaria álcool por cima pra ter certeza de que machucou.


Tão fofa, né? Nem parece ser uma escrota <3


Breatrice meio que surge do nada na trama tentando ajudar Wirt e Greg, prometendo levar os dois irmãos pra "Adeláide do Pasto, A Boa Mulher da Floresta". Segundo a passarinha, Adeláide pode realizar desejos, e a própria Beatrice também está tentando realizar o seu. História à parte, ela é uma personagem muito carismática, do tipo que a grosseria dela a torna legal.

As interações dela com os outros personagens também são ótimas e quase sempre rendem boas risadas. Olha só pra isso, por exemplo. Tem como não amar essa lindeza?? 


E a cena completa é melhor ainda.


Ela também gosta de zombar do Wirt, dizendo que ele é submisso e falando abertamente o quanto os irmãos estão literalmente matando ela por cada segundo que ela tem que passar com eles (porque pássaros azuis vivem pouco).

Terminando com o trio maravilha, temos o Lenhador e a Besta, que são respectivamente o sofredor e o antagonista da série. Os dois costumam aparecer juntos e a existência deles é também simbólica.


Coloquei esse gif porque a Besta não tem uma imagem promocional.


O Lenhador representa um andarilho sem rumo, que continua ajudando a Besta por puro desespero e culpa. A Besta, por outro lado, é o medo do desconhecido (sacou?? O Desconhecido??) e a desesperança. Pra completar seu simbolismo, a Besta só aparece em quatro dos 10 episódios da série, sendo três das aparições extremamente curtas. É como se ele fosse um perigo que nunca existiu em primeiro lugar, porque ele nunca faz nada fisicamente contra nenhum personagem.

O impacto da Besta é mais visível no Lenhador, que sempre interage com o "vilão" e se deixa levar pelo jogo psicológico que é mantido. Como eu disse anteriormente, uma ameaça e o desconhecido são mais assustadoras que o perigo real ou uma ideia concreta do que se tem pela frente.

A série também apresenta diversos outros personagens "episódicos", mas todos eles têm seu momento de destaque e charme, o que os torna incrivelmente cativantes. Uma professora que levou um fora do namorado, um ladrão esquisito, um velho ricaço que acha que está doido, um navio cheio de sapos vestidos com roupas chiques... Todos eles possuem seus segundos de fama, e todos eles contribuem pra deixar a história muito melhor e divertida.



Character Design:


Eu sei que eu deveria usar uns termos mais profissionais, mas o design dos personagens de OTGW é simplesmente uma fofura! Ele contribui pra atmosfera de conto de fadas da série e passa emoções de forma excelente. Os personagens são todos moldados de maneira minimalista, com círculos e triângulos, mas mesmo assim todos eles têm seu charme próprio e permanecem consistentes com o resto da obra.

Novamente, tudo em que Another fracassou miseravelmente na hora de fazer o character design.


Por incrível que pareça, a maior parte deles são figurantes, mas todos têm seu toque especial de fofura.



Alguns figurantes do terceiro episódio. Parecem aqueles mascotes de desenho antigo, não é?



Alguns figurantes do episódio piloto (o episódio em si não é muito bom, mas veja só por curiosidade mesmo)


Bom, acho que não tem muito mais o que dizer. Os personagens são muito bem feitos, tanto em personalidade e carisma quando em design. Prosseguindo.



Ambientação:


Aaaaaah, chegamos na minha parte favorita! Quem acompanhou as análises semanais de Another sabe o quanto eu batia a tecla nesse quesito que o anime pecava em cumprir, e o quanto eu usava OTGW como um exemplo positivo de ambientação. Mas será que eu estava certa??? OH BOY, EU ESTAVA.

Dá pra pegar praticamente qualquer plano de fundo de Over The Garden Wall e botar em um livro de conto de fadas ou em um quadro, porque os cenários são feitos com um cuidado e beleza impecáveis! Como a série foi transmitida na época do Halloween, boa parte do show se passa no outono, e os artistas de background com certeza fizeram um excelente trabalho transmitindo o sentimento dessa estação.

Sério, dá só uma olhada. Esse show é lindo DEMAIS. Dá pra rever a série pelo menos uma 2 vezes só pra admirar esses fundos:





E em ambientes fechados os cenários também não deixam a desejar:





Viu isso, Another? ISSO é ambientação creepy e bonita ao mesmo tempo. ISSO é criar atmosfera. Aprenda.

***

Aviso: A partir daqui, a postagem vai ficar entupida de spoilers. Se você não gosta de spoiler, pare de ler agora e vai ver a série. Obrigada, de nada.

***

Conclusão da História:


Depois das aventuras de Wirt e Greg, a "traição" de Breatrice e a desesperança de Wirt que indiretamente fez o Greg se entregar de braços abertos para a Besta, chegamos aos dois últimos episódios, que terminam de amarrar as pontas soltas e concluem a série.

No nono episódio, descobrimos que os irmãos na verdade vivem em uma cidade americana na década de 80, e as roupas estranhas dos dois não passavam de fantasias de Haloween. Também nesse episódio são apresentados Sarah e Jason Funderburker, o tão temido "rival" to Wirt. O "pacote completo"...

... Que na verdade é só esse moleque deficiente aqui:


Melhor plot twist de todos os tempos.


O episódio também mostra mais do relacionamento de Wirt e Greg e como o Wirt é uma bichinha escandalosa que acha que o mundo está se despedaçando diante dos olhos dele por causa da porcaria da fita, enquanto Greg tenta inutilmente animar o irmão. Mas a parte mais interessante do episódio, pra mim, foi ver que o Wirt não tem nenhum motivo triste e especial pra ser desse jeito.

Ele podia estar sofrendo bullying, podia estar competindo com um rival de verdade, podia ter uma garota que não ligava a mínima pra ele ou uma família horrível, mas no final das contas... Tá tudo na cabeça dele. Wirt precisa amadurecer. Precisa aprender a amar o irmão. Precisa ver as oportunidades que a vida dá pra ele ao invés de só ficar num cantinho imaginando tudo.

E com isso, chega o episódio final, que apresenta um Greg quase morto, um Wirt arrependido, uma Beatrice que deixou a grosseria de lado para abrir espaço para amigos, e um lenhador finalmente descobrindo que a filha dele nunca esteve "dentro da lanterna para ser salva", ao contrário do que a Besta disse.

O conflito psicológico aparece dos dois lados, tanto em Wirt quanto no Lenhador, tentando aceitar seus erros e combatê-los de uma vez. A melhor parte de tudo foi Wirt não se metendo em toda a confusão da Besta com o Lenhador, porque o tão aclamado e temido vilão da série nunca causou um dano ou perigo real para os protagonistas.


Quando Wirt vai embora do local de conflito, ele simplesmente entrega a lanterna para o Lenhador e diz que tem seus próprios problemas pra lidar.


Os cenários do cartoon também sofrem uma mudança nos últimos episódios. O que antes era um outono acolhedor (que representa um limbo; transição) se tornou um inverno rigoroso e cru, que por sua vez representa a morte. Chegando aos momentos finais da série e mostrando a ameaça à vida de Greg e como ele corre o risco de se tornar uma das árvores de Edelwood, nada mais justo do que mostrar como a morte está mais perto do que nunca.


chega a doer o corassaum ;-;


De uma forma ou de outra, tudo é resolvido. Ao se encontrarem, Wirt e Greg voltam para casa. E no fim, todas as almas perdidas, tanto vivas quanto mortas, retornam ao seu local de origem. Beatrice volta a viver com sua família gigante e o Lenhador toma coragem para retornar a sua casa e encontra sua filha sã e salva.

Com isso, ficou apenas uma única questão que precisava ser respondida pelos fãs: O QUÊ Ó RAIOS É O DESCONHECIDO?! Diversas teorias surgiram durante e após o término da série: uma dimensão como Nárnia, um novo Inferno de Dante, um sonho compartilhado pelos dois irmãos... Mas a teoria mais conhecida e aceita é a que reconhece o Desconhecido como um Limbo em que almas que estão mortas/morrendo param e precisam aceitar algo em suas vidas pra poderem sair de lá.

Isso também implicava que todos os personagens além de Wirt e Greg já estavam mortos, e quando o Lenhador aceitou a morte da filha, ele pode partir para o Além em paz. Até aí tudo bem, porque todas as evidências indicavam isso e os fãs já estavam satisfeitos com a teoria.


A evidência mais famosa é a lápide de Quincy Endicott, que pode ser vista no nono episódio.


... Aí vieram as comics. Todas elas possuem informação oficial. Algumas se passam entre os episódios e outras são histórias completamente paralelas. E tudo começou com a comic que se passava entre o quarto e quinto episódio, quando o Freddy ainda estava no grupo.

Freddy conta a história de como ele foi parar naquela taverna. Resumidamente, ele foi acusado pela vila onde ele morava de ser um cavalo mentiroso (sim, cavalo falante), e foi exilado por dizer que sua carga foi roubada pelo Highway Man (slá como se traduz isso). E por quê a mentira? Bem, porque o Highway Man aparentemente estava morto há anos e até a ponte onde Freddy alegou ter passado tinha desabado junto com o homem.

Saindo sem rumo pela floresta, Highway Man encontrou Freddy, dizendo que sabia que o cavalo tentou delatar ele, e resolveu tomar o cavalo para si. Foi assim que ele aprendeu a roubar para viver, no fim das contas. Essa comic levanta uma questão muito importante: se o cara já estava morto e as pessoas reconheciam isso, como ele e Freddy pararam no desconhecido? Será que a vila já estava dentro do desconhecido? Será que a morte do homem foi realmente real? QUE PORRA TÁ ACONTECENDO??


A fabulosa (e confusa) história de Freddy, o cavalo.


E pra completar o pacote, uma outra comic conta a história da filha do Lenhador e o quê realmente aconteceu com ela. A menina (que chama Anna, por sinal), se muda com os pais bem jovem pra uma casinha humilde na floresta, mesmo sob os avisos de viajantes sobre uma suposta "besta" assombrando a floresta. Pois é, eles já estavam no Desconhecido? A Besta era uma lenda na época que eles viviam? Eles entraram no Desconhecido só depois?

Sei lá, ninguém tem certeza. Eu duvido que isso seja um plot hole, porque as comics ainda estão lançando e o Patrick adora deixar questões em aberto pro expectador teorizar, então não posso dizer nada com certeza.

O que dá pra afirmar é que a Anna nunca chegou a realmente morrer. Ela se perdeu na floresta, deixou a capa cair e a Besta enganou o Lenhador pra ele pensar que a filha morreu. A comic mostra Anna morando sozinha e conversando com o "fantasma" da mãe dela através de reflexos. Quando o Lenhador finalmente volta pra casa, ele não está passando pro Além. Ele simplesmente reencontrou a filha, que estava na cabana esperando por ele durante todo esse tempo.


Essa história é desenhada por um artista diferente, mas continua transmitindo muito bem a atmosfera e o estilo já conhecido da série.


Também foi confirmado, indiretamente, que quem vai pro desconhecido são almas que se perderam em seus próprios problemas ou ideias. Wirt e Greg precisavam crescer. Lenhador precisava aceitar uma perda. Quincy precisava parar de depender de dinheiro. Beatrice precisava aceitar o erro que cometeu contra a família. No fim, todos mudaram e amadureceram em relação ao que eram antes. Todo mundo teve um arco satisfatório e feito na medida certa.

E bem, o show já acabou e Patrick não tem qualquer plano de fazer mais animações, mas se você quiser saber mais, as comics estão disponíveis pra compra online (só em inglês, infelizmente). Alguns mistérios ainda permanecem sem resposta, mas a ausência de respostas nesse caso é algo fantástico e me imergiu ainda mais no universo de Over The Garden Wall.

Com isso, encerro a postagem de hoje. Espero que tenham gostado de ler, porque eu certamente gostei de escrever!


Classificação:
The Loviest Lies Of Al~~



PS: A trilha sonora de Over The Garden Wall também é fantástica! Vou até deixar o link de uma playlist com as músicas pra vocês ouvirem. É relaxante, fofo, bonito... Uma combinação sensacional! Clique aqui pra ouvir.

PPS: Sabiam que quem dubla o Wirt no áudio original é o Elijah Wood? Sim, o Frodo de Senhor dos Anéis. Só por isso já tem que assistir a série!


Até a próxima, pessoal!

*beijos de luz*

Um comentário:

  1. MANO
    Estamos em 2019 e eu acabei de ver essa OBRA DE ARTE e adorei sua postagem

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